
Independentemente de termos religião ou não, aqueles de nós que possuem crenças espirituais podem vivenciar sua fé de duas maneiras distintas: a partir do controle e do descontrole.
A fé fundamentada na necessidade de controle é aquela em que, por meio de atos ritualizados, buscamos negociar com a espiritualidade.
A cada passo, nossa motivação é evitar consequências espirituais, assim como através dos bons atos esperamos colher bons frutos no futuro.
Nesse modelo, voltamo-nos à fé como uma tentativa de controlar o destino ou, ao menos, sentir que temos influência em seu desdobramento.
1- EM BUSCA DA ESPERANÇA DIANTE DO DESCONTROLE
Já o segundo modelo de fé surge apesar das nossas tentativas de controle. Ele emerge quando percebemos que, mesmo não sabendo aquilo que o futuro nos reserva, esperamos pelo melhor.
Quando a busca pela fé é ancorada na necessidade de controle, podemos perceber que nos tornamos facilmente hiper vigilantes e paranoicos.
A falsa sensação que cultivamos de poder sobre o destino nos sobrecarrega, e nos ressentimos quando as coisas não saem como o esperado.
2- ENCONTRANDO SIGNIFICADO E PROPÓSITO NA ESPIRITUALIDADE
Por outro lado, quando a fé surge da constatação do descontrole inevitável de nossa existência, compreendemos que seu intuito principal é a busca pela esperança, não pelo resultado desejado.
A aceitação do descontrole nos liberta da incessante busca por manipular o futuro, permitindo uma espiritualidade que nos conduza à aceitação e à confiança na jornada que se desenrola diante de nós.
Ao adotarmos uma perspectiva esperançosa, não apenas enriquecemos nossa experiência de fé, mas também desenvolvemos nossa capacidade de resiliência frente aos desafios da vida.
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