
Às vezes, a situação na qual nos encontramos não é culpa nossa. Entretanto, o que essa frase pressupõe é que, em tantas outras vezes, a culpa é sim nossa.
Aparentemente, essa segunda forma de pensar é muito mais desconfortável do que a primeira. Nós preferimos nos proteger da possibilidade de sermos algozes, do que de sermos vítimas.
E por quê? Nós sabemos, ao menos racionalmente, que somos capazes de errar. De sermos injustos e maldosos. Mas, frente a uma adversidade, parece que esquecemos disso.
1- O PESO DA RESPONSABILIDADE
É até fácil de entender. Se não temos culpa, não temos que lidar com o peso da responsabilidade. Mas, por outro lado, o que parecemos esquecer é que se não temos culpa, também não temos agência.
Se há algo de errado com o outro (ou com o mundo), eu não posso fazer nada. Agora, se há algo de errado comigo, pelo menos eu posso mudar esse algo.
E pode muito bem ser que a culpa por alguma situação não seja inteiramente nossa. Raramente é. Mas a parte, mesmo que pequena, sobre a qual temos autoria, essa sim pode ser mudada.
2- NÃO SE RECRIMINAR, MAS SE CONHECER
Não devemos, no entanto, nos recriminar e sair carregando fardos que não nos competem. Mas não podemos, por outro lado, nos espantar com nossas falhas, nossas culpas, a ponto de não conseguirmos entrar em contato com elas.
Por mais contraditório que pareça, a auto responsabilização nos dá uma estranha sensação de segurança e liberdade. Sabemos que podemos contar conosco para consertar aquilo que nos desagrada. Nem que sejam partes de nós mesmos.
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