
Imagine-se chegando a uma estação de trem*.
Você já comprou o bilhete, mas, por algum motivo, chegou à estação quatro horas antes da partida do trem. Você tem um livro com você, seu celular e um notebook.
Você tenta ler algumas páginas, verificar seu celular e adiantar algum trabalho. Mas, mesmo assim, se sente terrivelmente entediado, angustiado com a marcha lenta do relógio. O tempo parece não passar.
Você tem muitos modos de se distrair, mas não parece fazer sentido fazer qualquer coisa em uma plataforma de trem que não seja pegar um trem e seguir viagem.
Uma vez que o trem já esteja lá, a estação de trem, em si, não nos entendia.
1- ENFRENTANDO O TÉDIO COM PROPÓSITO
O tédio só aparece quando nos vemos presos a um lugar que tem um só sentido – pegar um trem – e esse sentido não se manifesta.
O decisivo para entediar-se não é, portanto, não ter o que fazer, mas sentir que não vale a pena fazer nada.
Quando estamos vivendo dessa forma, tudo o que buscamos é passar o tempo. Nossas obrigações e atividades não nos dizem nada.
Não temos o vislumbre do trem, estamos na plataforma sem que se articule um projeto de sentido que nos dê a motivação necessária para continuar.
2- A BUSCA PELO SENTIDO NA ESPERA INÓCUA
Por isso, lembrar que somos constituídos por uma liberdade profunda é um antídoto ao tédio. Podemos não ser livres para muitas coisas, mas temos, sim, a liberdade de criar um sentido único e autêntico para nossa vida.
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